«Gabriel concentrou-se. Fixando bem os pés no chão, envolveu as mãos de Nolen com as suas e deixou-se levar do mundo, como já se habituara a fazer.
Nolen ergueu a espada no ar suavemente. Gabriel sentiu a energia a acumular-se nas mãos, pensou em tudo o que odiava, e em tudo aquilo que perdera. Quando a espada se cravou com estrondo nas entranhas da terra, um calor imenso afastou-se deles vertiginosamente, como se fosse assoprado dali em todas as direcções. E depois foi ficando frio, Gabriel foi enfraquecendo, como se a própria vida se esvaísse através do punho daquela espada…»
in, Império Terra: O Princípio, pág. 135, Paulo Pinto Fonseca
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