Nas vésperas da Apresentação de Guerra da Pirâmide, eis que surge mais uma critica ao primeiro livro da Trilogia:
«Sentia-me bastante intrigada quando comecei a desfolhar este livro.(...)
O título não é, de todo, explícito e durante a narrativa não conseguimos concluir a que se refere, mas poderemos enquadrar a “Terra” como sendo um “Império” no universo e que se encontra sob ataque de seres de outro mundo. Neste primeiro volume iremos então presenciar “O Princípio” dessa invasão. (...)
Será sob essa perspectiva que vamos então descobrir o que está a alterar o nosso planeta, sabendo que toda a tecnologia de ponta deixou de funcionar, o nosso ar passou a ter uma consistência estranha e as pessoas simplesmente estão a ser atacadas e a desaparecer. Estranho?
Desenganem-se, o mais estranho ainda está para vir entre batalhas e cenas repletas de acção, enquanto o nosso jovem Gabriel se depara com uma realidade que só julgava possível no pequeno e grande ecrã ou em livros de FC.
O caminho de Gabriel não se advinha fácil e as perspectivas de sobrevivência são diminutas mas o nosso personagem não descansará enquanto não descobrir o que está a acontecer ao nosso planeta que aparenta estar a modificar-se correndo o risco de levar a humanidade a uma regressão do desenvolvimento do seu espécime.
Enquanto caminhamos com Gabriel pela sua vida e necessidade de descoberta vamos ainda poder depararmo-nos com seres do fantástico como os vampiros, mas também mutantes e seres humanos iguais a todos nós com crenças e conceitos numa Lisboa no ano de 2021.
(...) Posso dizer-vos que fui surpreendida por uma narrativa breve (196 páginas), mas que desenrola a um ritmo acelerado, prendendo desta forma o leitor que se vê obrigado a continuar a história para saber o rumo dos protagonistas.
Por sua vez a imaginação de Paulo Fonseca não pode, de forma alguma, ser posta em causa e(...)é visível o imenso potencial desta história. (...) é um bom livro de ficção científica (com nuances de fantasia e romance), que com uma boa dose de suspanse deixa em aberto uma continuação que quererei ler em breve. (...)
Queria por fim agradecer ao Blogue da Morrighan onde ganhei este livro num passatempo tendo assim a possibilidade de enriquecer um pouco mais a minha singela biblioteca com aquilo que Portugal tem de bom.»in As Histórias de Elphaba
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