E se tudo aquilo que te contaram não for a VERDADE? IMPERIO TERRA III - 2ª REVISÃO em Progresso

domingo, 22 de fevereiro de 2009

22 de Fevereiro de 2009 - 1 ano depois


Faz hoje um ano, por esta hora, estava a assinar autografos na 1ª página do meu primeiro livro: «Império Terra: o princípio...». Foi uma noite emocionante, um momento sonhado e jamais preparado: imagine-se eu a publicar um livro! Aquele inicio de noite, na Bertrand do Vasco da Gama, teve ares de fantasia... Toda aquela gente, amigos e conhecidos, familiares, que acorreram em peso para me apoiarem naquele iato de tempo tão importante para mim... Sinto, contudo, que a grande maioria não percebeu o que estava em jogo naquela noite, refugiando-se naquela atitude comezinha, e tão portuguesa, caracterizada pela importância dada ao acto de comprar o livro, como se dá uma esmola a um cego, como se isso tudo fizesse... Mas não é assim! Um escritor precisa de se sentir lido, precisa de saber o que pensam da sua história, dos seus personagens, precisa de ser apreciado e encorajado... Sim! Escrever é um acto da alma, e permitir que esse acto tão intimo seja submetido ao escrutínio do mundo é um acto de coragem; quem o faz deveria ser olhado como um herói, principalmente se olharmos aos apoios, inexistentes, para quem começa a escrever sem redes sociais de apoio. Criei este blogue, e divulguei-o, para que as pessoas que comprassem o livro pudessem fazer o seu comentário, mostrar-me o que sentiram, se gostaram ou não... Todavia, poucos se deram ao trabalho... De início perguntava: então, já leste?; e a resposta era a mesma de sempre: ainda não tive tempo. Depois deixei de perguntar... Os feedbacks que tanto pedi, nunca chegaram. É triste! Sinto-me triste, porque um ano depois de uma noite de palmadinhas nas costas tenho uma noite de silêncio, de solidão, com a amarga desilusão de que nada correu como eu esperava, desde os apoios oficiais até aos apoios pessoais. Aqui deixo o meu muito obrigado a quem sempre me apoiou, e eles sabem quem são, a todos os outros deixo a mensagem que quiserem tirar deste texto. Há um ano atrás doía-me a mão de tanto assinar, hoje dói-me a alma...

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